Patrão Velho....muito obrigado !!
O CTG RANCHO DOS TROPEIROS
vem com o desejo de lançar aos quatro ventos nossa vida de lida e prosa.
Das campereadas,danças e cavalgadas pelos nossos pagos.
Somos o Rio Grande que reascende o brio da raça no fogo da Tradição.
Do laço de 12 braças
ao tilintar das ''choronas'',
da seiva pura do amargo
ao chiar de uma cambona,
uma cordeona faceira em noites de lua cheia.
Pampa... querência e Tradição.
vem com o desejo de lançar aos quatro ventos nossa vida de lida e prosa.
Das campereadas,danças e cavalgadas pelos nossos pagos.
Somos o Rio Grande que reascende o brio da raça no fogo da Tradição.
Do laço de 12 braças
ao tilintar das ''choronas'',
da seiva pura do amargo
ao chiar de uma cambona,
uma cordeona faceira em noites de lua cheia.
Pampa... querência e Tradição.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
BRINQUEDOS POPULARES NA CULTURA GAÚCHA
Brinquedos populares, folclore e crioulo na Cultura Gaucha
Muitos pesquisadores têm buscado através de pesquisas em objetos, fotografias e pinturas a origem dos brinquedos. Alguns museus têm exemplares de brinquedos encontrados em escavações em diversas partes do mundo, oriundos de épocas bastante remotas. Com os dados encontrados, é possível tentar interpretar e explicar o fenômeno brinquedo e o ato de brincar no contexto histórico dos diversos grupos sociais. No contexto folclórico o brinquedo popular é peça fundamental para o desenvolvimento intelectual e coordenação motora da criança. O brinquedo artesanal nunca deixou de ser fabricado, principalmente nas regiões mais pobres do Brasil, onde o artesanato é o meio de subsistência da maioria da população.
Arco e Flecha - Usado pelos meninos indígenas para caçar passarinhos. O arco foi uma arma que serviu durante muitos séculos para os nossos antepassados caçarem e para fazerem a guerra.. Para brincar com o arco colocamos um alvo numa parede a cinco metros de dist6ancia do arqueiro e fazendo pontaria, esticamos o braço e ao larga-lo de forma repentina a flecha vai com muita velocidade em direção ao alvo.
Arapuca - Armadilha pra apanhar pássaros pequenos , feita de pauzinhos, geralmente de taquara, cada vez mais curtos, dispostos em forma piramidal. Arma-se com um haste de ponta fina que fica suspensa e presa pelo barbante com uma espiga de milho fixa na extremidade, embaixo da arapuca. Quando o pássaro vem comer, a arapuca desarma e ele fica preso.
Bodoque - Origem indígena. Também chamado de atiradeiras ou estilingues pelas crianças gaúchas, era usado para tiro ao alvo , caça de passarinho, etc. Feita com uma forquilha de árvore e duas tiras de borracha, um pedaço de couro cru e quatro tiras pequenas de borracha para amarrar.
Bois de Sabugo - Brinquedo tradicional do pampas gaúchos. Cortam-se os sabugos ao meio e colocam-se as pernas e as aspas com pequenos pedaços de gravetos.
Bola de Meia - A bola de meia surgiu da meia usada pelo homem, sem furo, de preferência de algodão. Enche-a a meia de papel , de preferência de jornal amassado, dando forma de bola. Depois é só colocar a bola no campo, e viver a emoção de jogar um futebol.
Fonte: Site Cultura Gaucha
Muitos pesquisadores têm buscado através de pesquisas em objetos, fotografias e pinturas a origem dos brinquedos. Alguns museus têm exemplares de brinquedos encontrados em escavações em diversas partes do mundo, oriundos de épocas bastante remotas. Com os dados encontrados, é possível tentar interpretar e explicar o fenômeno brinquedo e o ato de brincar no contexto histórico dos diversos grupos sociais. No contexto folclórico o brinquedo popular é peça fundamental para o desenvolvimento intelectual e coordenação motora da criança. O brinquedo artesanal nunca deixou de ser fabricado, principalmente nas regiões mais pobres do Brasil, onde o artesanato é o meio de subsistência da maioria da população.
Arco e Flecha - Usado pelos meninos indígenas para caçar passarinhos. O arco foi uma arma que serviu durante muitos séculos para os nossos antepassados caçarem e para fazerem a guerra.. Para brincar com o arco colocamos um alvo numa parede a cinco metros de dist6ancia do arqueiro e fazendo pontaria, esticamos o braço e ao larga-lo de forma repentina a flecha vai com muita velocidade em direção ao alvo.
Arapuca - Armadilha pra apanhar pássaros pequenos , feita de pauzinhos, geralmente de taquara, cada vez mais curtos, dispostos em forma piramidal. Arma-se com um haste de ponta fina que fica suspensa e presa pelo barbante com uma espiga de milho fixa na extremidade, embaixo da arapuca. Quando o pássaro vem comer, a arapuca desarma e ele fica preso.
Bodoque - Origem indígena. Também chamado de atiradeiras ou estilingues pelas crianças gaúchas, era usado para tiro ao alvo , caça de passarinho, etc. Feita com uma forquilha de árvore e duas tiras de borracha, um pedaço de couro cru e quatro tiras pequenas de borracha para amarrar.
Bois de Sabugo - Brinquedo tradicional do pampas gaúchos. Cortam-se os sabugos ao meio e colocam-se as pernas e as aspas com pequenos pedaços de gravetos.
Bola de Meia - A bola de meia surgiu da meia usada pelo homem, sem furo, de preferência de algodão. Enche-a a meia de papel , de preferência de jornal amassado, dando forma de bola. Depois é só colocar a bola no campo, e viver a emoção de jogar um futebol.
Fonte: Site Cultura Gaucha
DANÇAS TRADICIONAIS
Maçanico
Por Toni Pereira
Diretor do Subdepartamento de Danças Tradicionais do MTG
É uma de nossas danças mais animadas. O nome “Maçanico” constitui uma corruptela de “Maçarico”, ave do Sul do Brasil. Essa dança por suas características
coreográficas parece ser apesar de a música adquirir, quando executada por violinistas autênticos do Rio Grande do Sul, um estilo sincopado, alheia a música portuguesa.
Com o nome de “Maçanico” surgiu no Estado de Santa Catarina e daí passou ao Nordeste do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Seu desenvolvimento coreográfico
parece ser de fácil aprendizagem, sendo aconselhável aos alunos iniciantes.
Características interpretativas:
O Maçanico é uma dança com características do ciclo das Contradanças (3ª Geração Coreográfica), principalmente pela vivacidade na sua execução.
Formação: com ou sem música
Posição inicial: frente a frente, em fileiras opostas
Número de figuras: duas
Passos utilizados: passos de marcha e/ou marcações
Número de repetições: executa-se toda a dança no mínimo duas vezes.
Possíveis alterações para a 3ª edição:
Posição inicial:
Uma definição da melodia introdutória:
“Na melodia introdutória (das três colcheias do 8º compasso até o 1º tempo do 16º compasso) que pode ser repetido a bel prazer. Se os pares já não estiverem postados, …”
1ª Figura (Avanço e Retorno):
Esclarecimento da altura das mãos: “… tomados ou tomando-se pelas mãos, até a conclusão do primeiro passo de macha (direita do peão e esquerda da prenda, mais ou menos a altura dos ombros), avançam em colunas…”
2ª Figura (Giro):
Esclarecimento do momento de soltar das mãos e que todos os giros são realizados mais ou menos no mesmo lugar: “Os pares inteiramente soltos ou soltando-se das mãos executam quatro passos de marcha e/ou marcações de passos de marcha (totalizando quatro movimentos) podendo soltar-se das mãos até a conclusão do primeiro passo de marcha, …”
3º parágrafo: “Os pares realizam novamente, um giro mais ou menos no mesmo lugar mediante mais quatro passos de marcha e/ou marcações de passos de marcha…”
blog MTG
GAÚCHO MAL INTERPRETADO...
Gauchão de Piratiní está preso na Delegacia, Roxo de cima a baixo,sangrando, todo arrebentado.
O advogado chega e pergunta
O que aconteceu ???
O preso começa a explicar:
- Bueno, eu estava passando no más e de repente ví um baita entrevêro...
Um monte de gente correndo.
Socorriam uma prostituta que acabava de dar a luz a um piá....
Bem no meio da rua, ali na 'voluntários'!
Solidário, comprei um pacote de fraldas pra ajudá a puta.
Então um Brigadiano, negão de 2 metros de altura, lôco pra cagá um de pau, se aprochegou e vendo um pacotão nas minhas mãos, perguntou:
- Prá onde vai isso tchê?
E eu respondi:
- Vai prá puta que pariu.
Depois disso, Dr... Não lembro de mais nada......
O advogado chega e pergunta
O que aconteceu ???
O preso começa a explicar:
- Bueno, eu estava passando no más e de repente ví um baita entrevêro...
Um monte de gente correndo.
Socorriam uma prostituta que acabava de dar a luz a um piá....
Bem no meio da rua, ali na 'voluntários'!
Solidário, comprei um pacote de fraldas pra ajudá a puta.
Então um Brigadiano, negão de 2 metros de altura, lôco pra cagá um de pau, se aprochegou e vendo um pacotão nas minhas mãos, perguntou:
- Prá onde vai isso tchê?
E eu respondi:
- Vai prá puta que pariu.
Depois disso, Dr... Não lembro de mais nada......
domingo, 27 de junho de 2010
PARABÉNS IBIRUBÁ....PARABÉNS FAMÍLIA RANCHO DOS TROPEIROS....PARABÉNS DAYALA....
Grandes conquistas merecem grandes comemorações !!!
Garra,determinação, competência são virtudes dos vencedores.
Parabéns a você Dayala que mostrou na 41ª Ciranda de Prendas realizado em Ijuí neste final de semana
a excelência da prenda gaúcha. Estamos todos de parabéns por essa grande conquista.
A Patronagem do Rancho dos Tropeiros agradece a todos
que se empenharam e contribuiram para essa vitória.
DAYALA MARINA UBESSI STREIT
1ª PRENDA MIRIM 9ª REGIÃO TRADICIONALISTA
1ª PRENDA MIRIM 9ª REGIÃO TRADICIONALISTA
sexta-feira, 25 de junho de 2010
O resgate dos Festivais....
O Ministro da Cultura Juca Ferreira vem ao Rio Grande do Sul para assinar o convênio do MinC com a ACOFEM (Associação das Comissões Organizadoras de Festivais de Música do RS) que dá suporte ao Projeto Recriar - Resgate de Festivais. O ato solene vai acontecer na próxima terça-feira, dia 29 de junho, às 13h, na Sociedade Cultural Pareci Novo, na cidade de Pareci Novo/RS.
Estão confirmadas as presenças de diversos prefeitos e secretários do Rio Grande do Sul, do primeiro vice-presidente da Câmara de Deputados, Marco Maia, que tem emprestado importante apoio ao Projeto Recriar e do Presidente da Acofem Tiago Cesarino. Após o ato, o ministro, o deputado e o presidente da Acofem vão conceder entrevista à imprensa presente.
O Projeto Recriar - Resgate de Festivais é uma derivação do Projeto Único trabalhado em anos anteriores pela Associação. Conta com o financiamento do Ministério da Cultura e contrapartidas de prefeituras das cidades onde se realizam os eventos e resgata importantes festivais no Estado, até fevereiro de 2011.
A Acofem aproveita para confirmar as datas dos festivais Minuano da Canção Nativa de São Pedro do Sul e Serra Campo e Cantiga de Veranópolis.
A 8ª edição do Minuano de São Pedro do Sul está definitivamente certa para os dias 1º, 02 e 03 de julho de 2010 e a 10ª edição do Serra Campo e Cantiga de Veranópolis foi transferida para os dias 23, 24 e 25 de julho de 2010.
O Minuano conta com espetáculos de João de Almeida Neto, César Oliveira e Rogério Melo, Dante Ramon Ledesma, Lucas Bresolin de Melo, Show com Talentos Locais e Espetáculo Internacional de Improviso – Trovas e Pajadas - com Marta Suint (Argentina); Jose Curbelo (Uruguai); José Estivalet e Moraezinho (Brasil) convidado Especial de Paulo de Freitas Mendonça.
O Serra Campo e Cantiga apresenta espetáculos especiais de César Oliveira e Rogério Melo, Jari Terres e Jairo lambari Fernandes e Mulheres Pampeanas.
Em ambos os festivais vão estar concorrendo grandes nomes do nativismo.
Além destes festivais, são contemplados pelo Projeto Recriar a Seara da Canção Gaúcha de Carazinho, Primavera do Canto Xucro de Caxias do Sul, Jerra da Canção Nativa de Santa Vitória do Palmar, Laçador do Canto Nativo de Porto Alegre, Grito do Nativismo Gaúcho de Jaguari, Canto Sem Fronteira de Bagé, Estação das Canoas de Canoas, Coruja da Canção de Capão da Canoa, Rio Grande Canta os Açores de Rio Grande, Comparsa da Canção Gaúcha de Pinheiro Machado, e uma nova ação que é o Festival de Trovas e Música Regionalista Gildo de Freitas de Bagé.
Os festivais contemplados pelo Projeto Recriar são promovidos pelas prefeituras e entidades culturais locais e a realizados pela Acofem, com o Financiamento do Fundo Nacional de Cultura do Ministério da Cultura.
regalo : Na hora do amargo
Estão confirmadas as presenças de diversos prefeitos e secretários do Rio Grande do Sul, do primeiro vice-presidente da Câmara de Deputados, Marco Maia, que tem emprestado importante apoio ao Projeto Recriar e do Presidente da Acofem Tiago Cesarino. Após o ato, o ministro, o deputado e o presidente da Acofem vão conceder entrevista à imprensa presente.
O Projeto Recriar - Resgate de Festivais é uma derivação do Projeto Único trabalhado em anos anteriores pela Associação. Conta com o financiamento do Ministério da Cultura e contrapartidas de prefeituras das cidades onde se realizam os eventos e resgata importantes festivais no Estado, até fevereiro de 2011.
A Acofem aproveita para confirmar as datas dos festivais Minuano da Canção Nativa de São Pedro do Sul e Serra Campo e Cantiga de Veranópolis.
A 8ª edição do Minuano de São Pedro do Sul está definitivamente certa para os dias 1º, 02 e 03 de julho de 2010 e a 10ª edição do Serra Campo e Cantiga de Veranópolis foi transferida para os dias 23, 24 e 25 de julho de 2010.
O Minuano conta com espetáculos de João de Almeida Neto, César Oliveira e Rogério Melo, Dante Ramon Ledesma, Lucas Bresolin de Melo, Show com Talentos Locais e Espetáculo Internacional de Improviso – Trovas e Pajadas - com Marta Suint (Argentina); Jose Curbelo (Uruguai); José Estivalet e Moraezinho (Brasil) convidado Especial de Paulo de Freitas Mendonça.
O Serra Campo e Cantiga apresenta espetáculos especiais de César Oliveira e Rogério Melo, Jari Terres e Jairo lambari Fernandes e Mulheres Pampeanas.
Em ambos os festivais vão estar concorrendo grandes nomes do nativismo.
Além destes festivais, são contemplados pelo Projeto Recriar a Seara da Canção Gaúcha de Carazinho, Primavera do Canto Xucro de Caxias do Sul, Jerra da Canção Nativa de Santa Vitória do Palmar, Laçador do Canto Nativo de Porto Alegre, Grito do Nativismo Gaúcho de Jaguari, Canto Sem Fronteira de Bagé, Estação das Canoas de Canoas, Coruja da Canção de Capão da Canoa, Rio Grande Canta os Açores de Rio Grande, Comparsa da Canção Gaúcha de Pinheiro Machado, e uma nova ação que é o Festival de Trovas e Música Regionalista Gildo de Freitas de Bagé.
Os festivais contemplados pelo Projeto Recriar são promovidos pelas prefeituras e entidades culturais locais e a realizados pela Acofem, com o Financiamento do Fundo Nacional de Cultura do Ministério da Cultura.
regalo : Na hora do amargo
CFOR E Curso de Juiz de Campeira em Canguçu
O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) promove mais uma edição do Curso para juízes de campeira e Curso de Formação Básico (CFOR), nos dias 24 e 25 de julho de 2010, em Canguçu. Entre os temas abordados no CFOR, estão História do Movimento, Estrutura do MTG, Carta de Princípios e Teses Tradicionalistas. Já no Curso para juízes de Campeira, o conteúdo ministrado será regulamento, indumentária e encilhas e ética.
Os valores são R$ 30 para o Curso de Juiz de Campeira e R$ 70 para os dois. A participação no CFOR é obrigatória para quem deseja realizar o curso de campeira. Informações pelo telefone (51) 3223.5194 e pelo e-mail recepcao@mtg.org.br
blog MTG
Os valores são R$ 30 para o Curso de Juiz de Campeira e R$ 70 para os dois. A participação no CFOR é obrigatória para quem deseja realizar o curso de campeira. Informações pelo telefone (51) 3223.5194 e pelo e-mail recepcao@mtg.org.br
blog MTG
Chuteiras sujas de barro e de sangue
Forjados nas geadas e minuanos, nós, os gaúchos, somos chamados de bárbaros. Por causa de um primitivismo que herdamos desde cedo para sobreviver, defender as fronteiras a ferro e fogo. Por isso, também o futebol, esse esporte que se acampou na querência, é jogado aqui de forma diferente. Jogamos bem, mesmo que de bombachas arremangadas. Cansei de ver muitas botas dependuradas sobre as ancas do cavalo atado nas tramas da cerca, enquanto o peão campeiro suava e brincava correndo atrás da pelota nos gramados das várzeas verdejantes da Vila Rica.
Aqui, não costumamos jogar bonito, mas temos gana de vencer. Não corremos, escarceamos e cabeceamos como touro brabo. Nossos chutes não são refinados, sem trivelas e toques de calcanhar. São patadas mesmo, bicudos de furar a rede. Outros brasileiros, para nos desmerecerem, nos acusam de toscos, mas na hora do "pega pra capar", como nesses jogos de Copa do Mundo, nos chamam para sujar as chuteiras, ficar com as meias encardidas, sair de campo com as camisas rasgadas. Tudo porque gostamos da peleia, da briga feia, como faziam nossos antepassados de espadas e lanças na mão, de peito aberto pelas coxilhas.
Tudo isso me faz lembrar do meu primeiro time de guri, o 1º de Maio. Nosso treinador, Paulo Moreira, nos ensinava as técnicas e táticas, mas principalmente a sermos homens. Enfrentávamos jogadores mais velhos, mas tínhamos coragem e buscávamos a vitória até o último minuto. Num domingo, estreávamos um fardamento novo, jogávamos em casa. O campo, enlameado, estava arrodeado de gente, que veio de trator, carreta, bicicleta. Os Moreira estavam reunidos. Meu pai foi a cavalo, pilchado, facão atravessado na guaiaca. Eu era centroavante e queria marcar um gol para homenageá-lo. Mesmo pobre, havia vendido uma vaca leiteira para nos ajudar a comprar camisetas novas. Infelizmente, mesmo atacando muito, chutado bolas no poste, acabamos derrotados. Saímos de campo com as canelas escalavradas de botinadas, meu nariz sangrava.
Ficamos envergonhados. Alguns choravam. Foi quando o seu Paulo gritou: "Vocês não correram, alguém tirou o pé?" "Lutamos, nos matamos em campo", respondemos. Seu Paulo olhou para todos e disse: "Estou orgulhoso, foram valentes, o resultado não importa". Peguei minhas chuteiras embarradas e encarnadas de sangue, montei na bicicleta aro 24 e fui pra casa. Quando cheguei, o pai desencilhava. E me surpreendeu com a frase: "Foi bonito. Domingo que vem vamos ganhar". Aquele "vamos" me confortou. E a vida, como o futebol, seguiu dura, mas aprendi a pelear sem nunca sair do trilho, "nem que venham degolando".
Paulo Mendes
Aqui, não costumamos jogar bonito, mas temos gana de vencer. Não corremos, escarceamos e cabeceamos como touro brabo. Nossos chutes não são refinados, sem trivelas e toques de calcanhar. São patadas mesmo, bicudos de furar a rede. Outros brasileiros, para nos desmerecerem, nos acusam de toscos, mas na hora do "pega pra capar", como nesses jogos de Copa do Mundo, nos chamam para sujar as chuteiras, ficar com as meias encardidas, sair de campo com as camisas rasgadas. Tudo porque gostamos da peleia, da briga feia, como faziam nossos antepassados de espadas e lanças na mão, de peito aberto pelas coxilhas.
Tudo isso me faz lembrar do meu primeiro time de guri, o 1º de Maio. Nosso treinador, Paulo Moreira, nos ensinava as técnicas e táticas, mas principalmente a sermos homens. Enfrentávamos jogadores mais velhos, mas tínhamos coragem e buscávamos a vitória até o último minuto. Num domingo, estreávamos um fardamento novo, jogávamos em casa. O campo, enlameado, estava arrodeado de gente, que veio de trator, carreta, bicicleta. Os Moreira estavam reunidos. Meu pai foi a cavalo, pilchado, facão atravessado na guaiaca. Eu era centroavante e queria marcar um gol para homenageá-lo. Mesmo pobre, havia vendido uma vaca leiteira para nos ajudar a comprar camisetas novas. Infelizmente, mesmo atacando muito, chutado bolas no poste, acabamos derrotados. Saímos de campo com as canelas escalavradas de botinadas, meu nariz sangrava.
Ficamos envergonhados. Alguns choravam. Foi quando o seu Paulo gritou: "Vocês não correram, alguém tirou o pé?" "Lutamos, nos matamos em campo", respondemos. Seu Paulo olhou para todos e disse: "Estou orgulhoso, foram valentes, o resultado não importa". Peguei minhas chuteiras embarradas e encarnadas de sangue, montei na bicicleta aro 24 e fui pra casa. Quando cheguei, o pai desencilhava. E me surpreendeu com a frase: "Foi bonito. Domingo que vem vamos ganhar". Aquele "vamos" me confortou. E a vida, como o futebol, seguiu dura, mas aprendi a pelear sem nunca sair do trilho, "nem que venham degolando".
Paulo Mendes
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Mazaáh...!!!
BINGO NO CTG
Dia 02 de julho o CTG Rancho dos Tropeiros estará realizando
o tradicional bingo da entidade. Na noite ainda haverá o sorteio da rifa
com uma excelente premiação.
Na hora lá ainda haverá sorteio de premios extras.
Tá esperando o que vivente....arruma a guaiaca e vem pro rancho !!
Danças Tradicionais
Invernadas Pré- Mirim e Mirim
Essas invernadas ou grupos de danças tem esta denominação de mirim relacionadas ao termo usado para definir uma faixa etária, assim como se refere as abelhas, que existe também a abelha mirim, que é de outra qualidade e porte diferente das outras abelhas.
Invernada pré- mirim é um grupo de crianças iniciantes com faixa etária em torne de 6 a 9 anos, essa categoria tem a finalidade de se tornar uma escolinha preparatória de danças para novos componentes, não somente novos em idade mas na prática das danças também, onde é ensinado os passos básicos fundamentais que são usados em todas as danças e principalmente a dança de salão que serve como base de aprendizado.
Após esta categoria vem a MIRIM, que ingressam componentes de idade máxima de 13 anos, quando as prendas e peões já se encontram mais taludos, nessa faze já é possível a participação em concursos de danças, o que é muito comum em nosso estado, pois praticamente todo fim de semana em algum lugar do Rio Grande, Paraná ou Santa Catarina, esta acontecendo um evento da cultura gaucha, os chamados rodeios de danças, que não se limitam somente as danças de grupo, mas também a poesia , a musica, a chula e aos instrumentais, como gaita e violão.
Assim como a invernada pré-mirim serve de preparação para a mirim, a mirim também servira de base para a categoria juvenil, e assim progressivamente até a categoria xiru completando a ciclo.
Hoje em dia no CTG Rancho dos tropeiros de Ibirubá, estão em atividades entre as invernadas pré-mirim e mirins em torno de quarenta peões e prendinhas, que em meio das atividades do dia a dia de crianças que estudam, praticam esportes e brincam, uma vez por semana nas quintas feiras a noite se encontram na sede do CTG com chuva ou frio, meninos de bota e bombacha e meninas de sapatilha e saia para em uma hora praticarem as danças tradicionais, influenciados pela família e as vezes até mesmo eles mesmos influenciando os outros, pois o ano inteiro ingressam novos componentes para as invernadas associados ou não, pois a entidade esta aberta a todos que tenham interesse em participar ou simplesmente ir conhecer.
O resultado de tudo isso aparece no momento em que se da por conta de um ambiente de integração entre jovens e famílias, em um interesse em comum, o cultivo da cultura gaucha.
Fabio Carvalho
Instrutor de danças
Essas invernadas ou grupos de danças tem esta denominação de mirim relacionadas ao termo usado para definir uma faixa etária, assim como se refere as abelhas, que existe também a abelha mirim, que é de outra qualidade e porte diferente das outras abelhas.
Invernada pré- mirim é um grupo de crianças iniciantes com faixa etária em torne de 6 a 9 anos, essa categoria tem a finalidade de se tornar uma escolinha preparatória de danças para novos componentes, não somente novos em idade mas na prática das danças também, onde é ensinado os passos básicos fundamentais que são usados em todas as danças e principalmente a dança de salão que serve como base de aprendizado.
Após esta categoria vem a MIRIM, que ingressam componentes de idade máxima de 13 anos, quando as prendas e peões já se encontram mais taludos, nessa faze já é possível a participação em concursos de danças, o que é muito comum em nosso estado, pois praticamente todo fim de semana em algum lugar do Rio Grande, Paraná ou Santa Catarina, esta acontecendo um evento da cultura gaucha, os chamados rodeios de danças, que não se limitam somente as danças de grupo, mas também a poesia , a musica, a chula e aos instrumentais, como gaita e violão.
Assim como a invernada pré-mirim serve de preparação para a mirim, a mirim também servira de base para a categoria juvenil, e assim progressivamente até a categoria xiru completando a ciclo.
Hoje em dia no CTG Rancho dos tropeiros de Ibirubá, estão em atividades entre as invernadas pré-mirim e mirins em torno de quarenta peões e prendinhas, que em meio das atividades do dia a dia de crianças que estudam, praticam esportes e brincam, uma vez por semana nas quintas feiras a noite se encontram na sede do CTG com chuva ou frio, meninos de bota e bombacha e meninas de sapatilha e saia para em uma hora praticarem as danças tradicionais, influenciados pela família e as vezes até mesmo eles mesmos influenciando os outros, pois o ano inteiro ingressam novos componentes para as invernadas associados ou não, pois a entidade esta aberta a todos que tenham interesse em participar ou simplesmente ir conhecer.
O resultado de tudo isso aparece no momento em que se da por conta de um ambiente de integração entre jovens e famílias, em um interesse em comum, o cultivo da cultura gaucha.
Fabio Carvalho
Instrutor de danças
terça-feira, 22 de junho de 2010
CONVITE
Convidamos a todos os TRADICIONALISTAS para participar no dia 26-06-2010 da CIRANDA CULTURAL em Ijui-RS no CTG Piazito Carreteiro.
O CTG Rancho dos Tropeiros estará participando na Fase Regional com a Prenda MIRIM (Dayala M.U. Strait)
PROGRAMAÇÃO:
Saída do Ônibus ás 12:30 hs do CTG Rancho dos Tropeiros, passando na Amisa e Caixa d’água na Mauá.
13:30 hs Inicio das Apresentações Artísticas.
20:30 hs Jantar Fandango no valor de R$ 15,00 e divulgação dos Resultados.
Após o Fandango Retorno a Ibirubá
INSCRIÇÕES:
• Com a Neusa as Silva Câmara - Dep. Cultural – Fone: 3324-1630 ou 3324-2289.
• Nome Completo
• Nº Identidade
• Obs: O TRANSPORTE É GRATUITO PARA TODOS.
Vamos torcer pela nossa PRENDA e Pelo RANCHO DOS TROPEIROS
Essa Faixa vai ser NOSSA...
João Carlos Becker - Patrão
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Mas que tal...!!
Quem não foi perdeu...e tava bueno demás !!
A cargo do Patrão João Carlos e do Igilberto a bóia tava no ponto !
Repara só a gaúchada...
A cargo do Patrão João Carlos e do Igilberto a bóia tava no ponto !
Repara só a gaúchada...
e tem novidade na próxima...
ouvi dizer que vai te truco e retruco....
terça-feira, 15 de junho de 2010
Invernadinhas
Departamento Cultural dando continuidade aos seus trabalhos sobre o Meio Ambiente,realizou nesta terça-feira a noite um momento de descontração com as Invernadinhas do CTG.
Sr. Paulo Conrad se fez presente e cantou junto com as crianças músicas infantis como o ''a pulga e o percevejo'' e o ''pézinho''.Também aproveitaram para observar o crescimento das sementes de flores que haviam sido plantadas na semana passada.
ERRATA
ERRATA
Informamos que a data do encerramento das inscrições para o concurso de Peões e Prendas é 24 de junho de 2010.
E não aquela divulgada anteriormente.
Depto. Cultural do CTG Rancho dos Tropeiros.
Informamos que a data do encerramento das inscrições para o concurso de Peões e Prendas é 24 de junho de 2010.
E não aquela divulgada anteriormente.
Depto. Cultural do CTG Rancho dos Tropeiros.
Cavalgada em Não Me Toque
Doze cavaleiros do CTG Rancho dos Tropeiros estiveram nos dias 11,12 e 13 de junho participando da cavalgada de Não Me Toque.
Em um grande encontro de integração mais de 100 cavaleiros participaram deste evento.
A patronagem agradece o convite e parabeniza os organizadores pelo sucesso da cavalgada.
Em um grande encontro de integração mais de 100 cavaleiros participaram deste evento.
A patronagem agradece o convite e parabeniza os organizadores pelo sucesso da cavalgada.
Os 10 novos mandamentos para tiro de laço.
Os 10 novos mandamentos para tiro de laço.
01 Viver rodeado de colegas que incentivam,
inspiram e mantem a motivação
02 Nunca me deixar intimidar pelos mais nomeados
03 Algo só é impossível até que alguém duvide e prove o contrário
04 Depende apenas de mim e falhar não é opção
05 Minha mente sempre é mais forte que meu braço
06 A dor é parte do processo
07 Sucesso é uma atitude, que eu desejo para mim mesmo.
Então o sucesso vem
08 O dia da competição não é o dia mais importante,
cada dia de trabalho é o dia mais importante
09 Cada dia que eu não treino, alguém está treinando
10 Cada dia que eu treino light, alguém está treinando pesado.
do amigo e parceiro Fernando Massolini.
laçador de primera lá de Serafina Correa.
Campeira nas quartas
Um abraço macanudo a essa gauchada buena barbaridade reunida no galpão.
A Campeira liderada Pelo Patrão Adaléo
se reúne nas quartas-feiras pra confraternizar no galpão do CTG.
Um fogãozito de campanha especial pros cozinheiros e lenha a vontade.
Cada semana uma dupla fica a cargo da bóia, e te digo, tem saido cada boião lá de primera.
Semana que passou era o Marcos e o Marlon na cozinha.
Hoje fica a cargo do Patrão João e do Igilberto.Não podemo perde de jeito nenhum.
E "seguimô" metendo. . .
domingo, 13 de junho de 2010
Uma noite inesquecível....
Organizado pelo Departamento Artístico do CTG e com o apoio da Patronagem
o 1º Jantar dos Namorados foi um grande sucesso.Uma noite romantica com um ambiente especialmente preparado para os casais que lá estiveram, foi coroada com uma belíssima apresentação de dança como o tango e boleadeiras.
Drinks especiais,um buffet primoroso e nobre foi servido ao som de romanticas milongas.
A patronagem agradece a todos que prestigiaram com sua presença...
o 1º Jantar dos Namorados foi um grande sucesso.Uma noite romantica com um ambiente especialmente preparado para os casais que lá estiveram, foi coroada com uma belíssima apresentação de dança como o tango e boleadeiras.
Drinks especiais,um buffet primoroso e nobre foi servido ao som de romanticas milongas.
A patronagem agradece a todos que prestigiaram com sua presença...
sexta-feira, 11 de junho de 2010
1º JANTAR DOS NAMORADOS !!
Um ambiente preparado para vocês a luz de vela, música ao vivo, show, bebidas e um jantar de apaixonar.
A sua cara metade merece....
Fichas limitadas.
Promoção Departamento Artístico.
Apoio Loja Recanto da Tradição - ''tudo para os gaúchos...''
Horário 20:30hrs. Os convites estão a disposição com o Departamento Artístico – Neide ou Roberta no telefone 54 – 9157 2942 ou com o Patrão João Carlos no tel – 54 91051530
prá ir entrando no clima....
A sua cara metade merece....
Fichas limitadas.
Promoção Departamento Artístico.
Apoio Loja Recanto da Tradição - ''tudo para os gaúchos...''
Horário 20:30hrs. Os convites estão a disposição com o Departamento Artístico – Neide ou Roberta no telefone 54 – 9157 2942 ou com o Patrão João Carlos no tel – 54 91051530
prá ir entrando no clima....
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Danças Tradicionais
DANÇAS TRADICIONAIS
Umas das principais atividades de um CTG, é a das invernadas artísticas, elas são um meio pratico de se divulgar a cultura e envolver jovens, tornando as invernadas em um atrativo para as entidades.
Venho destacar o trabalho com a invernada “Micuim” do CTG Rancho dos Tropeiros, o termo “Micuim” é usado como definição para pequenos, ou crianças pequenas. Esta atividade envolve crianças dos 3 aos 6 anos, com a intenção de já ir incentivando a participação delas na tradição, com a pratica de brincadeiras envolvendo musicas que as levara a dança logo em seguida, sem nenhum compromisso com a perfeição, pelas limitações de crianças desta faixa etária, pois a intenção faze-las pegar gosto pelas danças gaúchas, e não afasta-las com exigências.
A aceitação desta invernada tem sido muito boa, nos dias de ensaios é grande o movimento na sede do CTG, são pais, avós, irmãos, tios, que vão levar seus pequenos peões e prendas para ensaiar, tornando esse dia em uma confraternização de pais, para um mate e prosa em frente ao fogo de uma lareira.
Hoje em dia é muito grande a participação de meninas neste grupo, quase o dobro do que a de meninos, mas isso hoje em dia é comum em quase todas as praticas artísticas, mas isso não chega a ser um problema, pois, a intenção dos instrutores além de incentivar a disciplina e a concentração, é o coleguismo e o trabalho em grupo, isso se faz revezando meninas nas danças para que todas possam participar, e trocando os pares, para que não se tenha preferência de um pelo outro, tornando todos iguais. Esta atividade envolve nos ensaios o instrutor de danças e instrutoras voluntárias e mães que ajudam na execução de atividades, pois com tantas crianças se faz necessário.
O tempo de ensaio é de 30 a 40 min, pois os pequenos cansam rápido, e o tempo de concentração é muito curto e sempre tem uns mais agitados que os outros, mas no momento de se apresentar chamam a atenção do publico e são a sensação, pela a espontaneidade que apresentam, em danças como o pezinho e coça coça, ou na dança do versos.
Para participar deste grupo se faz necessário a aquisição da indumentária, que é pré-determinada pelo CTG, e o pagamento de mensalidade, sem necessidade de ser sócio da entidade, mas a intenção de que futuramente venha a ser.
Fabio Carvalho
Instrutor de Danças
Cuidando da vida...
Preservando a natureza
Na semana do meio ambiente com a Coordenação do Dpto.Cultural,Dona Teresinha Soares e Dona Neusa Camara ,e com a colaboração do Prof. Paulo Conrad as crianças das invernadas do CTG tiveram uma palestra sobre a natureza,elas também plantaram sementes de flores as quais posteriormente elas poderão levar para suas casas.
Mas que tal....tá na mesa...
Feijão campero
Ingredientes:
* 1 quilo de feijão preto
* 3 pedaços de osso com tutano (caracu)
* 1 pimentão sem sementes
* ½ quilo de charque gordo
* 100 gramas de toucinho
* ½kg de lingüiça fina
* 4 folhas de louro
* 6 dentes de alho
* 1 cebola
Modo de Preparar:
Deixar dormir de molho, o feijão já escolhido e o charque, em recipientes separados. Colocar o feijão com água 5 dedos acima. Dê uma refogada levar no charque e na lingüiça, cortados em tabletes e rodelas miúdas.
Quando o feijão estiver a meio caminho, colocar o charque, a lingüiça, os ossos, o pimentão sem sementes e a folha de louro. Cortar bem miúdos a cebola e o alho e fritar à parte. Quando o feijão estiver cozido, esmague um pouco os grãos, para engrossar o caldo e juntar a cebola, o alho e a gordura em que foram fritas. Salgar a gosto e deixar cozinhar por mais 20 minutos.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Instrumento Símbolo do Rio Grande
A gaita – ou acordeão – poderá se tornar o instrumento musical símbolo do Rio Grande do Sul. A proposta é do deputado Gilmar Sossella (PDT), que protocolou na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 112/2010 com esse objetivo. “Além de homenagear os inúmeros gaiteiros gaúchos, o projeto pretende resgatar a história de um instrumento que faz parte da história musical do estado e que está presente na maioria das composições regionalistas”, afirma o parlamentar.
Na justificativa anexada ao projeto, Sossella lembra que os artigos 220 e 221 da Constituição Estadual explicitam a intenção do
Estado em promover e proteger acultura em suas diversas manifestações, e destaca a singularidade da gaita: “Talvez não seja por acaso que os gaúchos, tão ciosos de uma pretensa identidade singularmente própria em relação ao resto do país e do mundo, tenham escolhido a gaita como representativo da sua música regional”, diz ele. Identidade - Tocador de gaita desde os 14 anos, Sossella considera a música uma terapia. “O cantar desperta a alma e torna mais leve o viver”, afirma, parafraseado nteração entre as pessoas”.Histórico - Ainda na justificativa do projeto, Sossella registra que a gaita foi desenvolvida em 1829, em Viena, na Áustria, com base em um instrumento de sopro chinês chamado Cheng. No século XIX, teria ganhado o mundo depois de passar pelas regiões de Stradella e Ancona, na Itália. Os primeiros registros da sua presença no Brasil. remontam à guerra do Paraguai, mas ele só se tornou verdadeiramente popular no país final do século XIX, com as levas de imigrantes italianos, que traziam consigo os seus acordeões. O instrumento consiste em duas caixas retangulares dispostas em posição vertical ligadas entre si por um fole de cartão plissado.
Dentro das caixas, estão as palhetas que, acionadas pela agitação de dois tipos de teclado, emitem som pela vibração da passagem do ar que é empurrado por meio dos movimentos do fole. No Rio Grande do Sul, há diferenças entre os acordeonistas da zona serrana para
aqueles da área dos Pampas, estes mais influenciados pelo folclore argentino-uruguaio. (AN)
9ª Região Tradicionalista
O Canto do pampa...
Noite de campo que vejo numa lembrança de outr'ora
Beira de um fogo que acalma, triste cambona que chora
Alma povoada em silêncio deste meu rancho fronteiro
Mateando alguma saudade costeando o sono da espora
Vento que geme na quincha feito um basto na estrada
Resmunga o som de tesoura do picumã amorenada
Quem sabe traga de arrasto alguma manga pras casa
E um cheiro bruto de terra pra envadir a madrugada
Noite que chora pro campo tocando a tropa na sanga
Batiza os lábios da china num galho flôr de pitanga
Somente o sonho que cresce num distanciar de povoeiro
Que parte junto com a aguada pra alguém que vive de changa
E a primavera se estende com olhos claros pra lida
Bolear a perna na estancia, este é meu rumo na vida
Solito eu cruzo as horas num camperear de invernada
De rédea firme por diante com alguma mágoa contida
De Alma, Campo e Silêncio
Marcelo Oliveira
Cavalos do entardecer
"Só os cavalos são felizes, porque comem a paisagem", disse num verso inesquecível don Atahualpa Yupanqui. Tive poucos cavalos de meu. Na maior parte das vezes, montei nos alheios. Mas que parecia que eram meus, ah, isso parecia. Tratava a todos com respeito e cuidado, um pingo é um bicho sagrado, o senhor não acha? Lembro de quase todos, do jeito de cada um, dos mansos, dos caborteiros, dos traiçoeiros, dos bons de lida, dos passarinheiros. E dos pelos então, um mais lindo do que o outro. Zainos, gateados, rosilhos, mouros, oveiros, bragados, cebrunos, tobianos, ruanos, tordilhos, colorados, picaços, lobunos, baios, malacaras, douradilhos. Cavalos são como gente, cada um tem um jeito e é único, é preciso saber lidar com eles. Debaixo do couro, todos os bichos têm alma...
Daqui da minha janela consigo ver ao longe umas nesgas de campo, um mato verdejante, uma mancha escura que parece ser uma aguada. Então recordo do tempo em que vivia no lombo do cavalo, de sol a sol, às vezes sob a Lua prateada em longas rondas. Na época, por capricho, eu achava aquela lida bruta demais, sem futuro. Foi aí, meus amigos, que mudei de vida, deixei o campo e vim me arranchar na cidade, buscar novos caminhos. Nunca mais senti os bastos sob minhas pernas. Troquei as rédeas pelo volante. O pampa virou concreto; a imensidão de grama, sangas e capões virou uma arapuca de tijolos. Meus sonhos rodaram cedo nessa empreitada, mas não pude voltar no tempo, até porque não tinha mais terra para me aquerenciar outra vez. As coisas vão acontecendo, os amigos vão morrendo e nada mais pode ser reconstruído do jeito e da forma que já vivemos. O senhor não concorda?
Da aurora da minha vida trago os recuerdos mais doces e uma saudade escondida. Não é fácil confessar que, passados tantos anos, preferia ter ficado lá de onde eu vim, na minha querida Vila Rica, bebendo água nas cacimbas, correndo atrás de terneiros, comendo pão quente de forno, pescando lambaris no açude, caçando lebres e preás, galopando em pelo por dias e noites nas coxilhas e canhadas sem fim. Lá, eu tinha poucos amigos, mas via naqueles missioneiros muito mais sinceridade do que nos milhares de olhos alarifes que me olham por essas bandas. Mas de tudo, o que mais sinto falta é dos cavalos. Pelo atavismo da raça charrua, um gaúcho não pode viver a pé.
No meio dessas madrugadas frias, sonho com uma fantasmagórica cavalhada em tropel. Me acordo tentando escutar, ao longe, o barulho dos cascos no meio da polvadeira. Pressinto todos os cavalos do meu entardecer. A tropilha celeste que vem me buscar. Voltarei a galope para o berço eterno do velho Pai.
Paulo Mendes
Jornal Correio do Povo
Mazaáh...
NUM BOLICHO DA CAMPANHA, NO ALEGRETE.
O gauchão entra no boteco e vê os preços num cartaz:
Canha___________________________R$ 1,00
Cerveja_________________________ R$ 2,50
Pastel___________________________ R$ 2,00
Sanduíche de galinha___________R$ 3,00
Massagem no órgão sexual ____R$15,00
Checando na carteira para não passar vergonha, ele
vai até o balcão e chama uma das três gurias que ali
estão servindo:
— Ô guria, com licença....
— Sim? - responde ela com um sorriso lindo - O que posso
servir?
— É tu que massageia os órgão sexual dos freguês?
— Sou eu mesma... — responde ela, com voz caliente e um
olhar bem sensual.
— Então, tu lava bem as mão, e me serve um pastel!!!
Nós Gaúcho semo meio grosso mas temo higiene!
O gauchão entra no boteco e vê os preços num cartaz:
Canha___________________________R$ 1,00
Cerveja_________________________ R$ 2,50
Pastel___________________________ R$ 2,00
Sanduíche de galinha___________R$ 3,00
Massagem no órgão sexual ____R$15,00
Checando na carteira para não passar vergonha, ele
vai até o balcão e chama uma das três gurias que ali
estão servindo:
— Ô guria, com licença....
— Sim? - responde ela com um sorriso lindo - O que posso
servir?
— É tu que massageia os órgão sexual dos freguês?
— Sou eu mesma... — responde ela, com voz caliente e um
olhar bem sensual.
— Então, tu lava bem as mão, e me serve um pastel!!!
Nós Gaúcho semo meio grosso mas temo higiene!
Tem sarau de novo no MTG
MTG promove sarau em junho
O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) retoma, no próximo mês, os saraus da entidade. A primeira edição do evento ocorre no dia 9, quarta-feira, a partir das 20 horas, com José Luiz Rodrigues dos Santos, que abordará “A Arte de Declamar no Gauchismo”. Zé Luiz, como é conhecido, é autor da obra de mesmo nome, que reúne dados históricos, técnicas de declamação, depoimentos, biografias de importantes poetas e inúmeras poesias.
Já no dia 23, no mesmo horário, será realizada a palestra sobre o temário dos Festejos Farroupilhas de 2010, “Farroupilhas: Ideais, Cidadania, Revolução”, com o presidente da Comissão Estadual, Manoelito Carlos Savaris. O objetivo é aprofundar e debater dez principais pontos: a vida em família, o trabalho, a religiosidade, as festas, os ideais, os líderes, os estrangeiros engajados na revolução, as capitais farroupilhas, a proclamação da república e o destino dos personagens pós revolução.
Os encontros serão no auditório da sede do MTG, situada na Rua Guilherme Schell, 60, Bairro Santo Antônio. Todos os interessados podem participar e a entrada é franca. As inscrições para “A Arte de Declamar no Gauchismo” devem ser feitas até 7 de junho, pelos emails mtg@mtg.org.br ou recepcao@mtg.org.br. Para “Farroupilhas: Ideais, Cidadania e Revolução”, as inscrições seguem até o dia 21. As vagas são limitadas. Outras informações pelo telefone (51) 3223-5194.
Serviço
Sarau “A Arte de Declamar no Gauchismo”
Quando: 9 de junho (quarta-feira)
Horário: 20h
Local: Auditório do MTG
Inscrições: até 7 de junho
Sarau “Farroupilhas: Ideais, Cidadania, Revolução”
Quando: 23 de junho (quarta-feira)
Horário: 20h
Local: Auditório do MTG
Inscrições: até 21 de junho
Felipe Basso - Blog MTG
O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) retoma, no próximo mês, os saraus da entidade. A primeira edição do evento ocorre no dia 9, quarta-feira, a partir das 20 horas, com José Luiz Rodrigues dos Santos, que abordará “A Arte de Declamar no Gauchismo”. Zé Luiz, como é conhecido, é autor da obra de mesmo nome, que reúne dados históricos, técnicas de declamação, depoimentos, biografias de importantes poetas e inúmeras poesias.
Já no dia 23, no mesmo horário, será realizada a palestra sobre o temário dos Festejos Farroupilhas de 2010, “Farroupilhas: Ideais, Cidadania, Revolução”, com o presidente da Comissão Estadual, Manoelito Carlos Savaris. O objetivo é aprofundar e debater dez principais pontos: a vida em família, o trabalho, a religiosidade, as festas, os ideais, os líderes, os estrangeiros engajados na revolução, as capitais farroupilhas, a proclamação da república e o destino dos personagens pós revolução.
Os encontros serão no auditório da sede do MTG, situada na Rua Guilherme Schell, 60, Bairro Santo Antônio. Todos os interessados podem participar e a entrada é franca. As inscrições para “A Arte de Declamar no Gauchismo” devem ser feitas até 7 de junho, pelos emails mtg@mtg.org.br ou recepcao@mtg.org.br. Para “Farroupilhas: Ideais, Cidadania e Revolução”, as inscrições seguem até o dia 21. As vagas são limitadas. Outras informações pelo telefone (51) 3223-5194.
Serviço
Sarau “A Arte de Declamar no Gauchismo”
Quando: 9 de junho (quarta-feira)
Horário: 20h
Local: Auditório do MTG
Inscrições: até 7 de junho
Sarau “Farroupilhas: Ideais, Cidadania, Revolução”
Quando: 23 de junho (quarta-feira)
Horário: 20h
Local: Auditório do MTG
Inscrições: até 21 de junho
Felipe Basso - Blog MTG
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Um jantar loco de especial !!
O CTG Rancho dos Tropeiros tá convidando no dia 12 de junho prá um jantar de primera.
Tu não te esqueceu do dia né vivente,pos é... caminha fazê um regalo pra prenda...
te garanto que depois dessa os docinho tão garantido e vão se felizes prá sempre !!
O cardápio tá no capricho e um ambiente preparado feito especialmente prá vocês
Pega a prenda e te prepara prá uma noite inesquecível.
Horário 20:30hrs. Os convites estão a disposição com o Departamento Artístico – Neide ou Roberta no telefone 54 – 9157 2942 ou com o Patrão João Carlos no tel – 54 91051530.
Tu não te esqueceu do dia né vivente,pos é... caminha fazê um regalo pra prenda...
te garanto que depois dessa os docinho tão garantido e vão se felizes prá sempre !!
O cardápio tá no capricho e um ambiente preparado feito especialmente prá vocês
Pega a prenda e te prepara prá uma noite inesquecível.
Horário 20:30hrs. Os convites estão a disposição com o Departamento Artístico – Neide ou Roberta no telefone 54 – 9157 2942 ou com o Patrão João Carlos no tel – 54 91051530.
Prendas e Peões do Rancho
Prendas e Peões 2010 / 2011
O CTG Rancho dos Tropeiros abriu as inscrições prá Peões e Prendas da casa a todos os filhos e filhas de associados da entidade.
As inscrições para aqueles que queiram participar deverão ser feitas junto ao Departamento Cultural com a Dona Terezinha e Dona Neusa.
O prazo é até o dia 10 de julho.
Quando o coração bate mais forte...
É nesses 100 metros que o coração bate mais forte, o pulso fica mais firme.
É nessa hora que homem e animal se tornam um só gesto,numa mesma emoção, com olho fixo na nuca do boi, com 8 metros e 4 rodilhas de armada na mão, você joga o laço e quando ele fecha na cabeça do boi e a bandeira maragata se levanta, você eleva seu pensamento à DEUS e agradece por mais uma armada POSITIVA....
Um grande abraço parceiro Fernando Massolini,gaúcho de fina estampa
laçador por demás.(e de guaiaca cheia )
Sentimentos e palavras como as tuas mostram o cerne do gaúcho.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Tem início hoje as transmissões da TV Tradição
A partir de hoje, a TV Tradição, fundada pela Confederação Brasileira de Tradição Gaúcha, inicia suas transmissões para todo o Brasil através de um canal exclusivo. Nesse primeiro momento, a programação incluirá cobertura de eventos tradicionalistas, como Festa Campeira, Entrevero Cultural de Peões e a 40ª Ciranda Cultural de Prendas, um programa infantil com Vera Bernardes e cursos de ensino à distância.
Clique aqui para ver o vídeo em que o vice-presidente da CBTG, Manoelito Savaris, comenta os objetivos da nova emissora.
Um pacote promocional foi desenhado para o lançamento da TV.
A aquisição da antena sai por R$ 450,00 e a mensalidade é isenta para entidades tradicionalistas.
Felipe Basso - MTG
Resultado da 3ª Tropeada Artística - Cruz Alta
1º CFTG ALEGRETE
2º TROPILHA CRIOULA
3º SENTINELA DA QUERÊNCIA
4º 20 DE SETEMBRO
5º CTG FARROUPILHAS
6º LALAU MIRANDA
7º QUERÊNCIA DA SERRA
8º PORTEIRA DO CADEADO
9º PATRULHA DO OESTE
10º CHALEIRA PRETA
11º PASSOS DOS FERREIROS
12º TROPEIRO VELHO
13º GALPÃO AMIGO
14º RANCHO BRANCO
15º QUERÊNCIA DA MEDIANEIRA
JUVENIL
1º PIÁ DO SUL
2º TROPILHA CRIOULA
3º PONCHE VERDE
4º CHALEIRA PRETA
5º PORTEIRA DO CADEADO
6º GASPAR S. MARTINS
7º QUERÊNCIA DA SERRA
8º CFTG ALEGRETE
9º LALAU MIRANDA
10º SENTINELA DA QUERÊNCIA
11º20 DE SETEMBRO
12º CTG FARROUPILHAS
13º GDF OS FARROUPILHAS
14º QUERÊNCIA DA MEDIANEIRA
15º TROPEIRO VELHO
16º PORTEIRA DA QUERÊNCIA
ADULTA
1º PIÁ DO SUL
2º LANCEIROS DE STA.CRUZ
3º LALAU MIRANDA
4º BENTO GONÇALVES
5º UNIÃO GAUCHA J.SIMÕES
6º CLUBE JUVENTUDE
7º CLUBE FARROUPILHA
8º CTG FARROUPILHAS
9º JULIO DE CASTILHOS
10º TRIPLICE ALIANÇA
11º COXILHA DE RONDA
12º 20 DE SETEMBRO
13º GASPAR S.MARTINS
14º RODEIO DA SAUDADE
15º CHÃO BATIDO
16º GALPÃO AMIGO
XIRÚ
1º PIÁ DO SUL
2º PONCHE VERDE
3º BENTO GONÇALVES
4º CTG FARROUPILHAS
5º SENTINELA QUERENCIA
9ª Região Tradicionalista
Na hora do amargo
O chimarrão ou mate é uma bebida característica da cultura do sul da América do Sul, um hábito legado pelas culturas quíchua, aymará e guarani. Ainda hoje é hábito fortemente arraigado no Brasil (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (principalmente), Mato Grosso do Sul e Mato Grosso (Pantanal) e Rondônia), parte da Bolívia e Chile e em todo o Paraguai, Uruguai e a Argentina.
É composto por uma cuia, uma bomba, erva-mate e água quente.
Embora a acepção mate seja castelhana, é utilizada popularmente também no Rio Grande do Sul paralelamente com o termo "chimarrão".
Chimarrão (cimarrón em espanhol) também designa o gado que foge para o mato e torna-se selvagem.
O chimarrão é montado com erva-mate, geralmente servido quente de uma infusão. Tem gosto que mistura doce e amargo, dependendo da qualidade da erva-mate, que, pronta para o uso, consiste em folhas e ramos finos (menos de 1,5 mm), secos e triturados, passados em peneira grossa, de cor verde, havendo uma grande variedade de tipos, uns mais finos outros mais encorpados, vendidos a diversos preços.
Um aparato fundamental para o chimarrão é a cuia, vasilha feita do fruto da cuieira, que pode ser simples ou mesmo ricamente lavrada e ornada em ouro, prata e outros metais, com a largura de uma boa caneca e a altura de um copo fundo, no formato de um seio de mulher. Há quem tome chimarrão em outros recipientes, mas a prática é geralmente mal vista.
O outro talher indispensável é a bomba ou bombilha, um canudo de cerca de 6 a 9 milímetros de diâmetro, normalmente feito em prata lavrada e muitas vezes ornado com pedras preciosas, de cerca de 25 centímetros de comprimento em cuja extremidade inferior há uma pequena peneira do tamanho de uma moeda e na extremidade superior uma piteira semelhante a usada para fumar, muitas vezes executada em bom ouro de lei.
Etiqueta
O chimarrão pode servir como "bebida comunitária", apesar de que alguns aficionados o tomem durante todo o dia, mesmo a sós. Embora seja cotidiano o consumo doméstico, principalmente quando a família se reúne, é quase obrigatório quando chegam visitas ou hóspedes. Então assume-se um ar mais cerimonial, embora sem os rigores de cerimônias como a do chá japonês.
A água não pode estar em estado fervente, pois isso queima a erva e modifica seu gosto. Deve apenas esquentar o suficiente para "chiar" na chaleira. Enquanto a água esquenta, o dono (ou dona) da casa prepara o chimarrão.
Não se esqueça de tomar o chimarrão totalmente, fazendo a "cuia roncar". Se considera uma situação desagradável quando o chimarrão é passado adiante sem fazer roncá-lo.
"Os 10 Mandamentos do Chimarrão" é um texto humorístico sobre o chimarrão tomado no sul do Brasil é muito popular na Internet. Aqui reproduzo:
1- NÃO PEÇAS AÇÚCAR NO MATE
O gaúcho aprende desde piazito o porquê o chimarrão se chama também mate amargo ou, mais intimamente, amargo apenas. Mas se tu és de outros pagos, mesmo sabendo, poderá achar que é amargo demais e cometer o maior sacrilégio que alguém pode imaginar nesse pedaço do Brasil: pedir açúcar. Pode-se por água, ervas exóticas, cana, frutas, cocaína, feldspato, dollar, etc... mas jamais açúcar. O gaúcho pode ter todos os defeitos do mundo, mas não merece ouvir um pedido desses. Portanto, tchê, se o chimarrão te parece amargo demais, não hesites, pede uma coca-cola com canudinho. Tu vais te sentir bem melhor.
2- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO É ANTI-HIGIÊNICO
Tu podes achar que é anti-higiênico por a boca onde todo mundo põe. Claro que é. Só que tu não tens o direito de proferir tamanha blasfêmia em se tratando de chimarrão. Repito: pede uma coca-cola de canudinho. O canudo é puro como a água de sanga (pode haver coliformes fecais e estafilococos dentro da garrafa, não nele).
3- NÃO DIGAS QUE O MATE ESTÁ QUENTE DEMAIS
Se todos estão chimarreando sem reclamar da temperatura da água, é porque ela é perfeitamente suportável por pessoas normais. Se tu não és uma pessoa normal, assume tuas frescuras (caso desejes te curar, recomendamos uma visita ao analista de Bagé). Se, porém, te julgas perfeitamente igual aos demais, faze o seguinte: vai para o Paraguai. Tu vai adorar o chimarrão de lá.
4- NÃO DEIXES UM MATE PELA METADE
Apesar da grande semelhança que existe entre o chimarrão e o cachimbo da paz, há diferenças fundamentais. Como o cachimbo da paz, cada um dá uma tragada e passa-o adiante, já o chimarrão não. Tu deves tomar toda a água servida até ouvir o ronco da cuia vazia. A propósito, leia logo o mandamento abaixo.
5- NÃO TE ENVERGONHES DO "RONCO" NO FIM DO MATE
Se, ao acabar o mate, sem querer fizer a bomba "roncar", não te envergonhes. Está tudo bem, ninguém vai te julgar mal-educado. Esse negócio de chupar sem fazer barulho vale para a coca-cola com canudinho que tu podes até tomar com o dedinho levantado (fazendo pose de assumida).
6- NÃO MEXAS NA BOMBA
A bomba de chimarrão pode muito bem entupir, seja por culpa dela mesma, da erva ou de quem preparou o mate. Se isso acontecer, tens todo o direito de reclamar. Mas por favor, não mexas na bomba. Fale com quem te passou o mate ou com quem lhe passou a cuia. Mas não mexas na bomba, não mexas na bomba e, sobretudo, não mexas na bomba.
7- NÃO ALTERE A ORDEM EM QUE O MATE É SERVIDO
Roda de chimarrão funciona como cavalo de leiteiro. A cuia passa de mão em mão, sempre na mesma ordem. Para entrar na roda, qualquer hora serve, mas depois de entrar, espera sempre a tua vez e não queiras favorecer ninguém, mesmo que seja a mais prendada prenda do estado.
8- NÃO CONDENES O DONO DA CASA POR TOMAR O PRIMEIRO MATE
Se tu julgas o dono da casa um grosso por preparar o chimarrão e tomar ele próprio o primeiro mate, saibas que o grosso és tu. O pior mate é o primeiro, e quem toma está te prestando um favor.
9- NÃO DURMAS COM A CUIA NA MÃO
Tomar mate solito é um excelente meio de meditar sobre as coisas da vida. Tu mateias sem pressa, matutando... E às vezes te surpreendes até imaginando que a cuia não é cuia, mas o quente seio moreno daquela chinoca faceira que apareceu no baile do Gaudêncio... Agora, tomar chimarrão numa roda é muito diferente. Aí o fundamental não é meditar, mas sim integrar-se à roda. Numa roda de chimarrão, tu falas, discutes, ris, xingas, enfim, tu participas de uma comunidade em confraternização. Só que essa tua participação não pode ser levada ao extremo de te fazer esquecer a cuia que está na tua mão. Fala quanto quizeres mas não esqueças de tomar o teu mate que a moçada tá esperando.
10- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO DÁ CÂNCER NA GARGANTA
Pode até dar. Mas não vai ser tu, que pela primeira vez pega na cuia, que irás dizer, com ar de entendido, que o chimarrão é cancerígeno. Se aceitaste o mate que te ofereceram, toma e esqueces o câncer. Se não der para esquecer, faz o seguinte: pede uma coca-cola com canudinho que ela etc... etc...
Mitologia Gaúcha - Agnaldo Félix Silveira
Na chuva é melhor...
Mazaáh indiada macanuda...
foram pro rodeio em Saldanha Marinho,abaixo de chuva,era laço equipe e o seu Miguel e o Marlon laçaram como 6º e 7º homem.
Cosa mais linda de se vê o Matias botando positivo na vaca parada e no laço piá.
Troxe troféu de campeão nos dois pro rancho. Ma é bueno esse piá...Um quebra costela a equipe que tava lá,o Patrão Adaleo, Matias, Clovis , Gelson, Miguel, Natan, Vinicius, Marlon.
E ‘seguimô’ metendo...
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