Patrão Velho....muito obrigado !!

O CTG RANCHO DOS TROPEIROS



vem com o desejo de lançar aos quatro ventos nossa vida de lida e prosa.



Das campereadas,danças e cavalgadas pelos nossos pagos.



Somos o Rio Grande que reascende o brio da raça no fogo da Tradição.



Do laço de 12 braças

ao tilintar das ''choronas'',

da seiva pura do amargo

ao chiar de uma cambona,

uma cordeona faceira em noites de lua cheia.







Pampa... querência e Tradição.







sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Centros de Tradições Gaúchas



A fase, ou ciclo, do tradicionalismo, é iniciada com a criação do 35 CTG, em abril de 1948.

O pioneiro das tradições no RS recebeu a nomenclatura em homenagem ao ano de inicio da Revolução Farroupilha, 1835. Já os cargos dentro deste clube foram baseadas na simbologia da estância, para relembrar o campo, na idéia de Glaucus Saraiva da Fonseca. A predominância dos fundadores era de origem de gaúchos campeiros, por isso na organização da entidade os cargos foram nominados da seguinte forma: Na função de Presidente surge o Patrão, os vice-presidentes são os Capatazes, os diretores são os Posteiros (que cuidam dos postos ou das invernadas) e assim sucessivamente, até o sócio que era o peão e a prenda.

A presença econômica dos Estados Unidos, na figura do Tio Sam, nos anos 40, pós-segunda guerra mundial, era muito forte, desde os padrões de comportamento, nas expressões artísticas, interferindo até mesmo na alimentação (o consumo da coca cola). Era o chamado “american way of life”.

Paixão Cortes (1981):

“Um CTG procura lembrar o mais fielmente possível a vida do gaúcho no passado, suas lides na fazenda, feitos e fatos do RS.[...] Assim o centro, ou o clube, é a Estância. Seu presidente, o Patrão, o Capataz corresponde ao vice-presidente, o Sota-Capataz que comumente é denominado de secretário. [...] O Agregado das falas é o orador. [...] Por fim vem o peão e a prenda, os sócios masculino e feminino e os piás, as crianças.”

Contrariando a perspectiva analítica de autores que dizem que o tradicionalismo, materializado dentro dos CTGs, é uma ideologia destinada a submeter as camadas populares, rurais e urbanas, aos seus princípios, Manoelito Carlos Savaris, vice-presidente da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha, enfatiza que: “estes (CTGs) promovem uma relação social saudável, de harmônica, buscando o bem coletivo, de cooperação, de respeito às leis e a ordem estabelecida”.

Dentro de uma perspectiva filosófica, de um dos criadores do tradicionalismo, Glaucus Saraiva da Fonseca:

“O tradicionalismo é um sistema organizado, planificado de culto, prática e divulgação desse todo que chamamos de tradição. Obedece a uma hierarquia própria, possui alto programa contido em sua “carta de Princípios”, que deve, na medida do possível, realizar e cumprir. Tradição, comparativamente, é o campo das culturas gauchescas (sic). Tradicionalismo, a técnica de criação, semeadura, desenvolvimento e proteção de suas riquezas naturais, através de núcleos que se intitulam CTGs.”


Rogerio Bastos(Notícias do Tradicionalismo Gaúcho)





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