Patrão Velho....muito obrigado !!

O CTG RANCHO DOS TROPEIROS



vem com o desejo de lançar aos quatro ventos nossa vida de lida e prosa.



Das campereadas,danças e cavalgadas pelos nossos pagos.



Somos o Rio Grande que reascende o brio da raça no fogo da Tradição.



Do laço de 12 braças

ao tilintar das ''choronas'',

da seiva pura do amargo

ao chiar de uma cambona,

uma cordeona faceira em noites de lua cheia.







Pampa... querência e Tradição.







quinta-feira, 24 de novembro de 2011

26º ENART 2011

   26º ENART 2011

9ª REGIÃO TRADICIONALISTA

 
2º Lugar na 12ª  Mostra de Arte e Tradição Gaúcha
 
 


O CTG Rancho dos Tropeiros esteve participando neste final de semana que passou,dias 18,19 e 20 de novembro,na cidade de Santa Cruz do Sul,do maior festival amador do mundo de danças tradicionais,o ENART.



 Juntamente com a 9ª Região  Tradicionalista nosso  CTG através dos seus Peões e  Prendas Regionais,das  Prendas e Peões da entidade,fizeram parte dos trabalhos na 12ª Mostra Folclórica de Arte e Tradição Gaúcha.O Peão Regional Murilo de Andrade,o Guri Regional Destaque Artístico  Cultural Marcel Heinrich,a 1ª Prenda Regional Luana Kunzler,a 1ª Prenda Juvenil Daiana Dal Ros e a 1ª Prenda Mirim Anna Carolina Ceolin  Milani apresentaram perante a comissão avaliadora da Mostra o trabalho efetuado pela 9ªRT, que tinha como tema resgatar os diversos festivais de música e poesia que marcaram época.






 Tendo a Coxilha Nativista como carro chefe e os diversos  festivais que existem na nossa região, os Peões e Prendas realizaram uma excelente apresentação sobre a história da Coxilha que teve  como  berço de origem o tradicionalismo,inclusive com  regras específicas tais como  a  de que os artistas e músicos só podem se apresentar no palco da coxilha se estiverem devidamente pilchados.Após as avaliações, foram abertas as visitações ao público , onde a recepção e as informações foram dadas pelas Peões e Prendas do nosso CTG e da região.



No domingo juntamente com o resultado das premiações das danças  foi dado o resultado da Mostra, onde a 9ª Região Tradicionalista ficou  em 2º lugar,premiando o  belíssimo trabalho realizado.De parabéns essa grande equipe, as grandes vitórias se constroem assim com um grupo unido e competência.Uma grande vitória...uma grande conquista.Parabéns a todos que participaram dessa vitória,que construíram o sucesso dessa empreitada desde o  Tchêncontro em Canguçu,parabéns  9ª Região Tradicionalista através da sua Coordenadora Carla Moura, parabéns  Peões e Prendas do  CTG Rancho dos Tropeiros que mais uma vez mostraram sua competência e levaram o nome da nossa entidade e de Ibirubá no maior evento tradicionalista do  Brasil.

REASCENDER O BRIO DA RAÇA NO FOGO DA TRADIÇÃO

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Grupo da Chula do Rancho dos Tropeiros

Gurizada da Invernada de Dança do  CTG Rancho dos Tropeiros formando  grupo de chula!!!!

tão de parabéns pela iniciativa e pelo apoio do  Instrutor  Fábio Carvalho !!!

e dê-le chula moçadaa!!!



REASCENDER O BRIO DA RAÇA NO FOGO DA TRADIÇÃO

RANCHO DOS TROPEIROS RUMO AO ENART

RANCHO DOS TROPEIROS  RUMO AO ENART



O Ctg  Rancho dos  Tropeiros participa neste final de semana do 26º ENART em Santa Cruz do Sul.Com suas Prendas e Peões que estarão participando  da Mostra Cultural  a entidade perpetua a tradição de sempre estar presente na maior festa do tradicionalismo gaúcho.Na próxima edição estaremos com uma matéria completa do  ENART.










Como surgiu a expressão Tchê!



Sotaques e regionalismos na hora de falar são conhecidos desde os tempos de Jesus. Todos na casa do sumo sacerdote reconheceram Pedro como discípulo de Jesus pelo seu jeito "Galileu" de se expressar.
No Brasil também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, Tchê"? Ou de modo mais abreviado "bah, Tchê"?
Essa expressão, própria dos irmãos do sul, tem um significado muito curioso.
Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, dos quais os gaúchos herdaram seu "Tchê".
Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas européias como o francês, espanhol e o português. Além disso o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples.
Por essa razão, a linguagem falada no dia, era dominada por expressões religiosas como: "vá com Deus", "queira Deus que isso aconteça", "juro pelo céu que estou falando a verdade" e assim por diante.
Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Ô criatura de Deus, por que você fez isso"? Ou "menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.
Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "gente do céu", falavam apenas Che! (se lê Tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis) e significa do céu. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas ou animais.
Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latino-americanas. Aí os Gaúchos, que eram vizinhos dos argentinos e uruguaios acabaram importando para a sua forma de falar.
Portanto exclamar "Tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém "do céu". Que bom seria se todos nos tratássemos assim. Considerando uns aos outros como gente do céu.

Um fraterno abraço, Tchê!



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3ª CAVALGADA FEMININA DO RANCHO DOS TROPEIROS


Nos  dias 5 e 6 de novembro foi realizada  a 3ª Cavalgada Feminina do Rancho dos Tropeiros.Mais de vinte cavaleiras cruzaram a pata de cavalo as coxilhas e as belas paisagens do interior do nosso município,onde num  percurso de quase trinta quilômetros puderam relembrar e prestar uma homenagem a mulher gaúcha que esteve sempre presente na história do Rio Grande do Sul.



As Coordenadoras da cavalgada agradecem o  apoio de todos  que colaboraram para o sucesso deste evento,que a cada ano que passa se concretiza no fortalecimento da tradição gaúcha.



A Patronagem do  CTG parabeniza a todas as suas prendas e agradece  o  apoio de todos.


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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Rancho dos Tropeiros no XXI TCHÊNCONTRO

XXI TCHÊNCONTRO



O CTG Rancho dos Tropeiros participou do Tchêncontro, o maior  encontro da Juventude Tradicionalista do estado, na cidade de Canguçu, nos dias 29 e 30 de outubro de 2011.
 Marcel  Heinrich - Guri Destaque Artístico Cultural da 9ª RT,Patrick  Budke  - Peão do  Rancho dos Tropeiros, Natália  Knack – Prenda Mirim do CTG,  participaram dos trabalhos juntamente com peões e prendas  da  9ªRT , tendo como tema a  Coxilha  Nativista de Cruz Alta,um dos maiores festivais de musica nativa do  estado.A nossa região ficou  em  4º lugar entras as 30 regiões concorrentes.  Acompanharam a equipe a Sra. Neusa Câmara do  Departamento  Cultural da nossa entidade e Mauro Heinrich da Invernada de Divulgação  da 9ªRT. Mais uma  vez o Rancho dos Tropeiros e Ibirubá é destaque no meio  tradicionalista do nosso estado.Parabéns peões e prendas ,parabéns Rancho dos Tropeiros,parabéns  Ibirubá.






REASCENDER O BRIO DA RAÇA NO FOGO DA TRADIÇÃO

CHASQUEANDO !!!

Invernada Adulta


 A  Invernada Adulta do  CTG Rancho dos Tropeiros  a convite da Patronagem do  CTG Estância do  Umbú, de Fortaleza dos Valos realizou na noite do dia 22 de outubro,sábado,uma belíssima apresentação,num pout-porri de danças tradicionais que encantou a todos presentes.Mais uma vez  nossas prendas e peões levam  aos pagos da região o cultivo da nossa tradição e o nome de Ibirubá.Parabéns a todos da  Invernada Adulta.











XXI TCHÊNCONTRO



O CTG Rancho dos Tropeiros participa juntamente com a 9ªRT  na cidade de Canguçu neste final de semana do maior encontro estadual da Juventude Tradicionalista,o Tchêncontro. A  3ª Prenda Regional  Yasmin Vargas,o  Peão Destaque Artístico Cultural Felipe Sfalcim e o Guri Destaque Artístico Cultural Marcel  Heinrich,acompanhados das Prendas e Peões do  CTG  representarão nossa entidade,onde a 9ª RT apresentará seu trabalho neste evento,que está na sua vigésima primeira edição, e  que tem como tema resgatar e registrar os diversos festivais de música e poesia que marcaram época.




REASCENDER O BRIO DA RAÇA NO FOGO DA TRADIÇÃO




Centros de Tradições Gaúchas



A fase, ou ciclo, do tradicionalismo, é iniciada com a criação do 35 CTG, em abril de 1948.

O pioneiro das tradições no RS recebeu a nomenclatura em homenagem ao ano de inicio da Revolução Farroupilha, 1835. Já os cargos dentro deste clube foram baseadas na simbologia da estância, para relembrar o campo, na idéia de Glaucus Saraiva da Fonseca. A predominância dos fundadores era de origem de gaúchos campeiros, por isso na organização da entidade os cargos foram nominados da seguinte forma: Na função de Presidente surge o Patrão, os vice-presidentes são os Capatazes, os diretores são os Posteiros (que cuidam dos postos ou das invernadas) e assim sucessivamente, até o sócio que era o peão e a prenda.

A presença econômica dos Estados Unidos, na figura do Tio Sam, nos anos 40, pós-segunda guerra mundial, era muito forte, desde os padrões de comportamento, nas expressões artísticas, interferindo até mesmo na alimentação (o consumo da coca cola). Era o chamado “american way of life”.

Paixão Cortes (1981):

“Um CTG procura lembrar o mais fielmente possível a vida do gaúcho no passado, suas lides na fazenda, feitos e fatos do RS.[...] Assim o centro, ou o clube, é a Estância. Seu presidente, o Patrão, o Capataz corresponde ao vice-presidente, o Sota-Capataz que comumente é denominado de secretário. [...] O Agregado das falas é o orador. [...] Por fim vem o peão e a prenda, os sócios masculino e feminino e os piás, as crianças.”

Contrariando a perspectiva analítica de autores que dizem que o tradicionalismo, materializado dentro dos CTGs, é uma ideologia destinada a submeter as camadas populares, rurais e urbanas, aos seus princípios, Manoelito Carlos Savaris, vice-presidente da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha, enfatiza que: “estes (CTGs) promovem uma relação social saudável, de harmônica, buscando o bem coletivo, de cooperação, de respeito às leis e a ordem estabelecida”.

Dentro de uma perspectiva filosófica, de um dos criadores do tradicionalismo, Glaucus Saraiva da Fonseca:

“O tradicionalismo é um sistema organizado, planificado de culto, prática e divulgação desse todo que chamamos de tradição. Obedece a uma hierarquia própria, possui alto programa contido em sua “carta de Princípios”, que deve, na medida do possível, realizar e cumprir. Tradição, comparativamente, é o campo das culturas gauchescas (sic). Tradicionalismo, a técnica de criação, semeadura, desenvolvimento e proteção de suas riquezas naturais, através de núcleos que se intitulam CTGs.”


Rogerio Bastos(Notícias do Tradicionalismo Gaúcho)