Patrão Velho....muito obrigado !!

O CTG RANCHO DOS TROPEIROS



vem com o desejo de lançar aos quatro ventos nossa vida de lida e prosa.



Das campereadas,danças e cavalgadas pelos nossos pagos.



Somos o Rio Grande que reascende o brio da raça no fogo da Tradição.



Do laço de 12 braças

ao tilintar das ''choronas'',

da seiva pura do amargo

ao chiar de uma cambona,

uma cordeona faceira em noites de lua cheia.







Pampa... querência e Tradição.







domingo, 30 de maio de 2010

O Anu...da Invernada Mirim

Invernada Mirim  -Anu


Invernada Mirim - CTG Rancho dos Tropeiros from Maur Hein on Vimeo.

Churrasco de Patrão domingo no CTG Rancho dos Tropeiros

Num dia chuvoso e frio a gauchada se reuniu prá confraternizar e assistir as Invernadas dançarem,com sorteio de brindes, os associados em dia com a anuidade ganharam os cartões de almoço,regalo da Patronagem para seus sócios.O Patrão João Carlos e a Patroa Elisandra agradecem a todos que prestigiaram .E como tinhamos adiantado a sobremesa  foi de comer ajoelhado,um arroz doce e sagu  da dona Edi feito no capricho  como todos sabem.


sábado, 29 de maio de 2010

Liberdade



Recebi um presente estranho
Das mãos de um desconhecido
Estava dentro de um saco
E notei que era um tecido.
educadamente ele me recomenda
pediu pra guardar com presteza
Aquela estranha encomenda.
Num sussurro ofegante,
Lentamente ele me fala
Que o seu tempo terminou,
Como em todo ser vivente,
E daqui para a frente
Eu era o escolhido,
Para guardar o brasão,
Que fora a razão
De muitos terem morrido.
Meio desconfiado da sorte,
Com o velho maltrapilho
pedi esclarecimento
De eu ter sido o escolhido.
Prontamente ele me falou
Que fui outrora um guapo,
Pelos tempos dos farrapos;
E nos mistérios da criação
Havia voltado para a vida,
E como fui um soldado fiel
Aqui embaixo do céu,
Esta era a minha nova lida.
Não dava para acreditar
Naquela estranha figura,
Tinha um jeito de assombração,
Mal saído da sepultura.
Como eu teria sido um soldado,
Dos anos da monarquia
Jurei que era folia
Daquele pobre diabo.
De repente, num grito,
Me espanta:“seu moço me faz o favor”,
Disse-me o velho da barba branca,
“me guarde bem este trapo,
Por onde fores ou ande
É o orgulho dos farrapos,
E sagrado para o rio grande.
Milhares de vidas tombaram,
Por este pedaço de pano.
Por isso todos os anos
Virei dar uma olhada.
Foste nomeado guardião
E pela nobre função
Seguirá nesta campereada.
Mostre por aí este estandarte,
Que agora lhe entrego à parte,
Espalhe o sucedido
Para as novas gerações;
Não mantenha esquecido,
Preservando na memória,
Este pedaço da história
Da saga da nossa gente,
Escrita com sangue derramado
De muitos gaúchos valentes.
De repente o céu deu um estrondo,
Olhei pra cima assustado,
Vinha em nossa direção
Dez colunas de homens armados;
Estremeci e fiquei estupefato,
Pois notei que aqueles vultos
Eram de negros, de brancos,
De índios, de mestiços e mulatos.
Em saudação de continência
Nós fomos comprimentados,
Trouxeram o cavalo do velho,
Muitíssimo bem encilhado;
Que bonito o alazão,
Com seus arreios prateados,
O potro lambeu a mão do velho,
Num gesto de saudade,
Que aprontou-se para partir ao rumo da eternidade.
Antes de ir o velho me disse:
“estarei no vento minuano.
Pelo inverno de todos os anos
O vento leva nossas almas,
Para patrulhar o estado”.
Foi, então, que eu entendi
Que as almas daqueles guerreiros
É que tornavam o vento mais gelado.
Depois que o velho se foi,
Tirei do saco o tecido.
Era a bandeira farroupilha
que me fora outorgada,
Se via nela marcas de adagas
E muitos furos de balas.
E no documento de pano
Se atesta a veracidade,
Pois o sangue na bandeira
É legitimo e de verdade.
Se foi um sonho não sei,
Talvez uma brecha no tempo.
O velho subiu ao firmamento
Na sua farda de luxo.
E eu fiquei com o documento,
Para mostrar aos gaúchos
.agora fico imaginando
Que a sua honrosa missão
Finalmente estava cumprida.
E mesmo assim promete que volta,
Para ver se a revolta
Não fora aqui esquecida.
Ganhei também uma lança
Do último soldado que partiu;
E nela tinha uma escrita,assim,
Gravada com fogo:
“ainda volto de novo,
Se minha gente estiver ao léu,
E pela liberdade do rio grande
Ninguém me segura no céu!
Amarrei a bandeira na lança
E procurei um morro ou um monte,
Para que se vejam no horizonte
Este lembrete de liberdade.
Foi lá no passo da saudade
Que finquei a nossa bandeira,
Bem no alto a companheira
Lá tremula vitoriosa
E quem olhar de perto a garbosa
Vai ver as suas cicatrizes:
Foi o preço que ela pagou
Por este Estado de livres.


Gilmar Espíndola

Pedi ao vento...

Um regalo loco de especial do  Patrão João.

Um bom domingo a todos e um excelente almoço no

CTG Rancho dos Tropeiros

sexta-feira, 28 de maio de 2010

CHURRASCO E DANÇA NO DOMINGO !!



O CTG RANCHO DOS TROPEIROS  te convida  pro domingo vir participar de um churrasco de Patrão,loco de especial,carne de primera,assada 'no ponto',do jeito que tu gosta.
Começa ao meio dia em ponto.
Depois do almoço tem as invernadas se apresentando,fazendo um regalo
aos presentes.Os cartões estão a disposição com a Patronagem a R$ 12,00
pila cada para adultos. Qualquer cosa dá uma ligada pro 3324 1030 que tu
ja vai ter maiores informações.
Mas bah...tava me esquecendo, a sobremesa vai sê de come ajoelhado !!

CTG Rancho dos Tropeiro no Dia da Solidariedade

O Ctg Rancho dos Tropeiros esteve presente no dia da solidariedade, na praça General.
Osório com um standart que trouxe a Medicina Caseira para o evento.
Foram distribuídos chás medicinais tradicionais na cultura gaúcha. Houve também a oficina do chimarrão com a distribuição de erva mate e água quente a comunidade.
Também foram expostos itens da encilha,da lida campeira,tais como sela,arreios,estribos etc.
O CTG agradece e parabeniza a todos que contribuíram para a realização e o sucesso deste evento